Indústrias Criativas faturaram 2,3 mil milhões e garantiam 64 mil empregos em 2009

405

As indústrias criativas empregavam, em 2009, no Norte de Portugal e na Galiza, 64.000 pessoas, representando uma faturação superior a 2,3 mil milhões de euros, aponta um estudo a que a Lusa teve acesso.
Os dados constam de um trabalho “pioneiro” coordenado pelo Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) Galiza-Norte de Portugal, retratando a realidade económica do “setor das Indústrias criativas e culturais” para “evidenciar” o potencial de crescimento e emprego desta área.
Entre os subsetores das indústrias criativas, os autores do estudo incluíram as artes cénicas e plásticas, fotografia, bibliotecas, museus, arquivo e património, audiovisual, música, produto gráfico, rádio, arquitetura, desenho, publicidade e Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).
(…)
Os dados mais recentes, apresentados esta semana em Santiago de Compostela, referem-se à Galiza, onde o estudo identificou, no ano passado, 13.543 empresas afetas às indústrias criativas, ou seja 6,9 por cento do total de empresas daquela região espanhola, empregando 21.263 pessoas.
(…)
Do outro lado da fronteira, os dados de 2009 apontavam para a existência de 20.703 empresas do setor, “grande parte” com menos de 10 trabalhadores, representando seis por cento do tecido empresarial do Norte de Portugal.
A faturação no Norte ascendeu a 1,2 mil milhões de euros, sendo que 70 por cento do volume de negócios correspondeu à produção gráfica, seguido do audiovisual (seis por cento) e das artes cénicas (três por cento).
Em 2009, o setor representava 43.355 postos de trabalho no Norte de Portugal.
(…)

Fonte: RTP

Siga-nos