Brasil, Cabo Verde e China entre países que vão acolher 48 projetos artísticos – DGArtes

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De acordo com a informação publicada na página da DGArtes na internet, foram propostos apoios financeiros a 32 candidaturas de circulação internacional, num total de investimento de 425.000 euros.

Os resultados definitivos do programa de Apoio à Internacionalização das Artes 2014 confirmam os provisórios, anunciados pela DGArtes a 24 de julho último.

Brasil, Cabo Verde, Estados Unidos e China são os países mais representados nos projetos apresentados, num total de 16 destinos que incluem também Alemanha, Argentina, Austrália, Cuba, Espanha, França, Guiné-Bissau, Índia, Marrocos, México, Peru e Tailândia.

As 32 candidaturas selecionadas totalizam 48 projetos nas várias áreas artísticas, a que correspondem 166 apresentações, e nove das candidaturas vão realizar apresentações em mais do que um dos países de destino.

Do total de candidaturas selecionadas, dez são de projetos de teatro, nove de música, sete de cruzamentos disciplinares, cinco de dança e uma de artes plásticas.

O Espaço do Tempo, dirigido pelo coreógrafo Rui Horta em Montemor-o-Novo, a Orquestra Clássica do Centro, a Escola da Noite – Grupo de Teatro de Coimbra, Circolando – Cooperativa Cultural (Porto), Companhia de Dança de Almada, Comuna Teatro de Pesquisa, a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo, Bomba Suicida e a Associação Cultural Companhia Clara Andermatt (Lisboa) contam-se entre as candidaturas apoiadas.

Entre as entidades que não receberam apoios figuram a produtora Everything is New, a Companhia Olga Roriz, o Ballet Teatro Contemporâneo do Porto, a Orquestra de Câmara Portuguesa, a Chão de Oliva – Centro de Difusão Cultural de Sintra e a Amálgama Associação Cultural.

Esta é a terceira edição do concurso de apoio à internacionalização e conta novamente com a parceria da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), para “maximizar a difusão e projeção dos artistas portugueses no estrangeiro”.

Segundo a DGArtes, na escolha dos projetos pesam as prioridades definidas por esta entidade, nomeadamente “o contributo para a projeção internacional da cultura e das artes contemporâneas portuguesas”.

Em particular, aqueles que visem “a difusão e o reconhecimento alargado do trabalho autoral português, através de projetos artísticos que privilegiem a captação e o envolvimento de públicos e a circulação no espaço extraeuropeu”.

Na altura da publicação dos resultados provisórios do Programa, o diretor-geral das Artes, Samuel Rego, disse à Lusa que os impactos das edições anteriores do concurso têm sido positivos, sublinhando que “a circulação destes projetos é vital para o reconhecimento internacional e afirmação da cultura contemporânea produzida em Portugal”.

A Secretaria de Estado da Cultura (SEC) optou este ano por não abrir os concursos na modalidade anual, tendo em conta a realização dos pontuais, a libertação de verbas para estes concursos, a sua operacionalização e o seu efetivo aproveitamento em 2014, como sustentou, no passado mês de março.

Os concursos do Programa de Apoio Pontual às Artes, para projetos a concretizar até ao final do ano, abriram em março passado, tal como os do Programa de Apoio à Internacionalização.

Fonte: Diário Digital / Lusa

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