Reabertura do Museu Picasso 5 anos depois

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No próximo sábado, dia 25 de outubro, data em que Picasso faria 133 anos, reabre em Paris o espaço dedicado unicamente às obras e memórias do pintor espanhol, um dos mais influentes artistas do século XX.

A fasquia está elevada: espera-se que, durante o próximo ano, o renovado museu atraia entre 700 mil a um milhão de visitantes. O palacete no alto Marais, em Paris, que se converteu na sede do Museu Picasso em 1985, voltará a abrir portas cinco anos após o encerramento, na altura devido à necessidade de renovações urgentes no edifício. A intervenção ampliará para 5700 metros quadrados o espaço para exposição no edifício.

Mas, conforme conta o El País, tudo o que podia correr mal, correu ainda pior: neste intervalo de tempo, as obras, que estavam avaliadas em 19 milhões de euros, acabaram por ficar 33 milhões acima do previsto, num total de 52 milhões de euros.

Para cobrir a diferença, foi necessário organizar exposições itinerantes do espólio do museu, que tiraram partido da impressionante coleção de cinco mil pinturas, desenhos e esculturas da autoria de Picasso. É considerada a coleção mais completa do mundo no que a Picasso diz respeito e beneficiou das doações da família após a morte do pintor.

Mas a derrapagem orçamental não foi o único revés na modernização do Museu Picasso. Anne Baldassari, a diretora do museu que tinha concebido a renovação em 2005, foi despedida pelo Ministério da Cultura francês, em resposta aos conflitos que a opunham a grande parte da equipa da instituição: todos os conservadores exigiam que Baldassari fosse destituída pela “brutalidade dos seus métodos” e pelo “clima de medo” que se vivia no museu.

Fonte: DN

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