Museu da Imprensa celebra aniversário com selos e gravuras

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O Museu Nacional da Imprensa preparou, para o dia 11 de Dezembro, um conjunto de iniciativas para homenagear o cineasta Manoel de Oliveira, por ocasião do seu 106.º aniversário.

Na Estação Ferroviária de Porto – S. Bento irá decorrer, ao longo de todo o dia 11 (5.ª-feira), a aposição de um carimbo de dia comemorativo do 106.º aniversário do cineasta. Na mesma altura circulará um selo especial com a imagem do Prémio Especial de Caricatura do PortoCartoon, relativa a Manoel de Oliveira, bem como um postal com a mesma caricatura.

Para o mesmo dia, o MNI preparou ainda o descerramento de placas em zincogravura com fotogramas dos filmes Douro Faina Fluvial (de 1931) e Aniki Bobó (de 1942), na zona da Ribeira, entre as 12 e as s13 horas. As placas ficarão a perpetuar – em estabelecimentos emblemáticos – as filmagens do cineasta na zona da Ribeira, nos anos 30 e 40 do século XX.

As sessões da estação de S. Bento e da Ribeira contarão com a presença da atriz Fernanda Matos, a “Teresinha” do primeiro filme de ficção de Manoel de Oliveira – Aniki Bóbó. Na Ribeira, o ator Ricardo Trêpa fará a leitura de um texto do cineasta sobre o capital e o cinema, escrito em 1933.

Nos ecrãs do Metro Porto será projetada, a partir do dia 11, uma exposição virtual com caricaturas de Manoel de Oliveira, relativas ao PortoCartoon-World Festival.

Neste momento, está patente no Museu de Imprensa-Madeira a exposição do MNI “Manoel de Oliveira – O Cinema na Imprensa e no Humor Mundial” . Inaugurada em outubro, esta mostra apresenta dezenas de revistas, jornais e caricaturas sobre o cineasta mais velho do mundo ainda em atividade. São, ao todo, mais de 150 peças com uma diversidade de abordagens jornalísticas sobre o cineasta e sua imensa obra, traduzida em cerca de 50 filmes. Além de muitas revistas portuguesas, a exposição mostra várias publicações francesas, como os Cahiers du Cinéma, Beaux Arts, L’Avant Scène Cinéma, Suplemento Cinéma do Libération e L’Acchiappa Film. Há também revistas espanholas e italianas. Todas as publicações abordam a atividade do cineasta natural do Porto e em várias edições portuguesas podem ser lidos textos de José Régio, Jorge Sena, Adolfo Casais Monteiro e José Gomes Ferreira sobre Manoel de Oliveira.

Nesta mesma mostra, está em evidência o texto “O Cinema e o Capital”, de Manoel de Oliveira, publicado na revista Movimento, em 1933, e reeditado no catálogo da exposição.

Fonte: Local.pt

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