Conservação do património é prioridade para 2014, diz Barreto Xavier

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Foram três horas a discutir a política cultural dos últimos meses com o secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, na audição regimental da Comissão de Educação, Ciência e Cultura, na Assembleia da República. A discussão percorreu praticamente todas as áreas, com destaque para o cinema, o apoio às Artes e o estado do Património, mas não houve novidades anunciadas por Barreto Xavier, que, contra as críticas da oposição, se disse “satisfeito” com o trabalho que tem vindo a desenvolver na Secretaria de Estado da Cultura (SEC).

“Ao fim do tempo que tenho de Governo, estou satisfeito com as possibilidades de resultados”, começou por dizer ontem o secretário de Estado, acusando a oposição de apenas olhar para “o lado negro das coisas”. “É nos momentos de dificuldade, como este, que conseguimos perceber o que é possível fazer com poucos recursos. E temos feito muito”, continuou Barreto Xavier, defendendo o seu trabalho ao leme da tutela: “Fazer muito não significa fazer o que o PS quer, fazemos aquilo que o país merece em termos culturais”. “Embora o país e os portugueses mereçam sempre mais.”

Barreto Xavier defendeu que durante o tempo em que está na Secretaria de Estado, se registou já um aumento da frequência nos serviços de cultura, como é o caso das visitas a museus e monumentos que subiram em relação ao ano anterior (2012). Destacou ainda o trabalho conseguido com a elaboração da Lei do Cinema e o pagamento dos apoios ao sector, além de garantir que o Museu da Música será transferido para Mafra e haverá investimento para a preservação do património e que especial atenção será dada este ano aos carrilhões do Palácio Nacional de Mafra, que figuram entre os 11 monumentos e sítios pré-seleccionados para o programa “Os 7 Sítios mais Ameaçados” de 2014. Questionado também sobre a situação do novo Museu dos Coches, em Lisboa, o secretário de Estado da Cultura anunciou que as obras de conclusão deste edifício vão finalmente avançar, depois de o Governo ter conseguido desbloquear a quantia necessária para isso: 3,5 milhões de euros.

Fonte: Público

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