Exposição em Roma ilustra saque de Napoleão

725

napoleal_exp

As galerias do Palácio do Quirinal, em Roma, apresentam a exposição “O Museu Universal. Do sonho de Napoleão a Canova” com as obras que o regime de Napoleão roubou entre 1796 e 1814, tudo com o objetivo de criar o museu do Louvre.

A essência desta coleção não é o século, a corrente artística ou até o formato, mas simplesmente o facto de terem sido todas roubadas pelo exército de Napoleão nas suas invasões a outros países, que chegaram a Portugal no século XIX. O objetivo de Napoleão era criar um museu gigante em Paris, a capital do império francês, naquele que se tornaria um museu embrião para o Louvre. Pretendia glorificar a França, o imperador e tornar-se parte da história. O nome, pouco subtil, seria Museu Napoleão Bonaparte.

O outro nome no título da exposição é o de Antonio Canova, arquiteto, escultor e diplomata italiano que foi um dos principais responsáveis para que cerca de 80% das obras regressassem aos países de origem — especialmente aquelas que pertenciam a igrejas, conventos ou palácios da Igreja Católica.

A exposição está patente até ao dia 12 de Março de 2017.

Para mais informações (+)

Siga-nos