Peniche exige do Estado cinco milhões para reabilitar Fortaleza

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O presidente da câmara de Peniche exige que o Estado invista a curto prazo na reabilitação da Fortaleza da cidade, depois de ter sido retirada da lista de monumentos históricos a concessionar a privados.

“Peniche não vai arredar pé. Se a Fortaleza foi retirada do programa Revive por razões de caráter nacional, terá de ser o Estado a financiar de forma significativa a intervenção” disse António José Correia (PCP), na sequência da aprovação pela Assembleia da República de uma proposta do recomenda ao Governo que avance em 2017 com a elaboração de um plano de reabilitação.

Num relatório sobre o estado de degradação, a que a agência Lusa teve acesso, a autarquia estima em 5,5 milhões de euros intervenções consideradas urgentes para pôr face ao avançado estado de degradação e evitar a eventual ruína, “que já se verifica ou está iminente”, de partes da Fortaleza, afetas à antiga prisão política até abril de 1976, que estão fechadas e devolutas há várias décadas.

Os técnicos municipais apontam para a reabilitação integral de três pavilhões, dois dos quais estão fechados e devolutos, com obras em toda a sua estrutura, mas também na estabilização da muralha e reparação de espaços exteriores.

Numa segunda fase, apontam para um plano de valorização do monumento e mais investimento, para que possa ser utilizado na sua totalidade.

(…)

A Fortaleza de Peniche foi uma das prisões do Estado Novo, de onde se conseguiram evadir diversos militantes, entre os quais o histórico secretário-geral do PCP Álvaro Cunhal, em 1960, protagonizando um dos episódios mais marcantes do combate àquele regime ditatorial.

Fonte: DN

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