Museus e monumentos do Norte com preços novos a partir de quarta-feira

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Paço dos Duques, Guimarães

O Governo aprovou a atualização de preços dos bilhetes dos museus e monumentos sob responsabilidade da Direção Regional da Cultura do Norte (DRCN), publicada em Diário da República (DR), mantendo-se inalterado o custo da maioria dos ingressos.

No caso do Mosteiro de Vilar de Frades (Barcelos), os bilhetes duplicam de preço, passando de um para dois euros, lê-se no documento, enquanto a visita ao Mosteiro da Serra do Pilar que inclua a exposição “Património a Norte”, a igreja e o zimbório será também mais cara um euro, passando o custo do bilhete para os quatro euros.

O ingresso para o Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro, em Felgueiras, distrito do Porto, sofre também uma alteração, passando a custar dois euros.

Mantêm-se inalterados os preços de entrada no Paço dos Duques (Guimarães, Braga), no Mosteiro de Santa Maria de Salzedas (Tarouca, Viseu), na Citânia de Santa Luzia (Viana do Castelo), no Santuário de Panóias (Vila Real), no Museu de Alberto Sampaio (Guimarães, Braga), no Museu de Lamego (Viseu) e no Museu dos Biscainhos (Braga), entre outros espaços dependentes da DRCN.

Nos bilhetes-circuitos, que têm validade de oito dias, o único que regista um aumento de preço é o que permite o acesso ao Museu de Alberto Sampaio e ao Paço dos Duques, em Guimarães, que passará de sete para oito euros.

Na lista de serviços dependentes da DRCN que é hoje publicada em DR surgem pela primeira vez o Centro Interpretativo de Tongóbriga, no Marco de Canaveses, que foi inaugurado no verão do ano passado pelo ministro da Cultura, custando a entrada dois euros, e o Convento de Santo António de Ferreirim, em Lamego, com o bilhete a custar três euros.

O despacho governativo justifica a atualização do valor de alguns ingressos com “as beneficiações e intervenções levadas a cabo em alguns imóveis e museus”.

O despacho fixa ainda descontos para maiores de 65 anos, portadores de cartão de estudante e cartão jovem, famílias numerosas e grupos de visitantes, por exemplo, bem como isenções no primeiro domingo de cada mês, estando também isentas as crianças até 12 anos, os desempregados residentes na União Europeia e profissionais como jornalistas em funções, investigadores e conservadores.

Os monumentos e museus do Norte receberam 1,5 milhões de visitantes em 2016, uma subida de aproximadamente 82% em relação ao ano anterior, anunciou este mês a DRCN.

“Este bom desempenho resulta de um esforço conjunto que tem vindo a ser desenvolvido pela DRCN, em articulação com os diretores dos respetivos museus e responsáveis pela gestão dos monumentos, bem como dos agentes e autarquias locais”, afirmou então o responsável pela direção regional, António Ponte.

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