“A Terceira, através de Biscoitos, a Graciosa e o Pico são as ilhas que, neste momento, estão reconhecidas como produtoras de vinho”, afirmou José Arruda, admitindo que há outras ilhas nos Açores onde se produz vinho e o objetivo é que, no futuro, os seus produtores e municípios possam também integrar esta rota.
Representantes da AMPV e da Associação das Rotas dos Vinhos de Portugal terminaram na quarta-feira um conjunto de reuniões com diversas entidades na região, incluindo a secretária da Energia, Ambiente e Turismo, Marta Guerreiro.
“Desafiámos, através da Secretaria, Comissão Vitivinícola e municípios associados da AMPV, que se avançasse para um grupo de trabalho para constituir uma rota de vinhos nos Açores”, declarou José Arruda.
Segundo o responsável, “a criação de uma rota de vinhos nos Açores, integrada na Associação das Rotas dos Vinhos de Portugal, tem como grande objetivo a promoção internacional de toda a oferta” da vertente enoturística.
Frisando que as duas entidades querem “dar uma ênfase grande na promoção do enoturismo na região”, José Arruda destacou que “hoje, cada vez mais, há turistas que procuram o tema do vinho e dos territórios para visitar”.
“Queremos dar a esses [turistas] a oportunidade de conhecerem a oferta enoturística nos Açores”, referiu.
O secretário-geral acrescentou que o objetivo é implementar a rota este ano, aproveitando o facto de a Madalena, na ilha do Pico, ser a Cidade Portuguesa do Vinho 2017.
“A nossa proposta é aproveitar este ano, em que vão ser desenvolvidas muitas iniciativas no âmbito da candidatura da Madalena, para criar a rota”, informou, exemplificando que no dia 11 de março naquele concelho decorre a gala de abertura Cidade Portuguesa do Vinho 2017, onde vai estar uma delegação de 70 pessoas do continente, incluindo 25 presidentes de câmara.
Fonte: Açoriano Oriental