Mais de sete milhões visitaram Museu Berardo numa década

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Mais de sete milhões de visitantes entraram no Museu Coleção Berardo, em Lisboa, durante uma década, para percorrer as 86 exposições realizadas ao longo deste período, segundo os números oficiais da entidade.

Ainda segundo dados do museu, entre 01 de janeiro deste ano até dia 25 de junho, cerca de 367.000 pessoas terão visitado as exposições, sendo que 2016 foi o ano com mais entradas, somando mais de um milhão.

Quanto às exposições mais visitadas, lidera aquela que inaugurou o museu, com base na Coleção Berardo, com 456.347 visitantes, e as relativas também à Coleção Berardo (1900-1960), com 280.813 visitantes, e Coleção Berardo (1960-2010), com 259.545, realizadas em 2016.

Outras exposições que acolheram grandes números de público foram “Joana Vasconcelos — Sem Rede” (2010), com 167.852 entradas, “Your body is my body — O teu corpo é o meu corpo” (2016), com 144.830, “Amália — Coração Independente” (2010), que recebeu 105.485, ou “O Consumo Feliz”, com 110.460 entradas.

Nas atividades do Serviço Educativo, o total de participantes desde a abertura do museu, até 31 de maio deste ano, cifrou-se em 490.639 pessoas.

O Museu Berardo abriu com entradas gratuitas e um acervo inicial de 862 obras da coleção de arte do empresário José Berardo, na sequência de um acordo de dez anos assinado um ano antes com o Governo, na altura com Isabel Pires de Lima como ministra da Cultura.

As obras foram na altura avaliadas em 316 milhões de euros pela leiloeira internacional Christie’s.

O acordo de cedência das obras – que terminava a 31 de dezembro de 2016 – foi renovado em novembro do ano passado, tendo sido prolongado por mais seis anos entre o colecionador e o Estado, através do Ministério da Cultura, que exigiu a cobrança de bilhetes a partir de 2017.

As entradas no Museu Berardo passaram a custar cinco euros a 01 de maio, ficando as entradas gratuitas reservadas aos sábados e dias especiais, como o Dia Internacional dos Museus.

A partir dessa data entrou em vigor um preçário que apenas isenta de pagamento as crianças até aos seis anos, passando a ser cobrado um bilhete único, que permite o acesso a todas as exposições do Museu Coleção Berardo.

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Fonte: DN

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