Opondo cristãos e turcos, o Auto da Floripes é um drama de cariz guerreiro que se insere no “Ciclo Carolíngio”, por se inspirar na segunda parte do livro “História de Carlos Magno e dos Doze Pares de França”.
Nesta manifestação teatral encontramos vários elementos reunidos: ação, expressão dramática, texto, canto, dança e mímica. Apesar do carácter evangelizador e moralizador na génese, o Auto da Floripes é uma história de ficção que compreende, desde sempre, o seu papel lúdico e revela, entre os vários momentos solenes, ensejos de comédia e sátira.
Com uma longevidade assinalável e uma periodicidade anual contínua, distingue-se como um dos poucos sobreviventes do velho teatro popular e afirma-se como uma das referências do teatro popular português.
Fonte: Cultura Norte