Palácio Nacional da Ajuda apresenta espaço museológico para o Tesouro Real

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As obras de remate da ala poente do Palacio Nacional da Ajuda decorrem desde fevereiro, estando prevista a sua conclusão no primeiro trimestre de 2020. O projecto, que albergará a Exposição Permanente do Tesouro Real, representa um investimento na ordem dos 15 milhões de euros.

O projecto em curso é da autoria do arquitecto João Carlos Santos, subdiretor da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) e do designer Francisco Providência, que concebeu a museografia.

Dos 21 milhões de euros de investimento, 4 milhões saem dos cofres do Ministério da Cultura, e resultam do seguro pago ao Estado após o roubo das joias em Haia.

Cinco milhões são receitas da ATL, “que podem ou não ser um empréstimo bancário, em princípio não”, uma hipótese que havia sido levantada por Vítor Costa na apresentação do projeto em 2016.

O Fundo de Desenvolvimento Turístico de Lisboa, isto é, a taxa de 1 euro diário cobrada aos turistas que visitam a capital, financia a mais importante fatia destas obras: 12 milhões de euros. “Repartidos por vários anos”, esclareceu Vítor Costa, à margem da conferência de imprensa. “Já houve custos em 2017”, notou. No ano passado, rendeu 15 milhões aos cofres da câmara.

Esta será a empreitada de maior envergadura paga pelo Fundo de Desenvolvimento Turístico de Lisboa, mas não a primeira. Custeou em 2017 a abertura da experiência do Pilar 7, que permite subir ao nível da Ponte 25 de abril, um monumento a aguardar classificação na DGPC.

Câmara municipal de Lisboa, ministério da Cultura e Associação de Turismo de Lisboa estão unidas por um acordo de 20 anos no projeto de conclusão da ala poente e abertura da exposição do Tesouro Real. “A DGPC fica com a gestão científica, a ATL com a gestão operacional e marketing”, especificou Vítor Costa.

Fonte: DN

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