Fóssil mais antigo das Américas recuperado dos escombros do Museu Nacional do Brasil

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O crânio de “Luzia”, o fóssil humano mais antigo das Américas que se julgava ter sido perdido no grande incêndio que consumiu o Museu Nacional do Rio de Janeiro em setembro, foi encontrado nos escombros do edifício, noticia o portal brasileiro G1. De acordo com investigadores do museu que falaram ao portal da Globo, 80% dos fragmentos daquele fóssil humano com 11 mil anos já estão identificados, mas o trabalho de montagem dos fragmentos ainda não começou.

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“Os pedaços foram achados há alguns dias, eles sofreram alterações, danos, mas estamos muito otimistas com o achado e tudo que ele representa. Ele estava num local preservado onde já ficava, que era um local estratégico. Ficava dentro de uma caixa de metal dentro de um armário”, explicou Claudia Rodrigues, uma das investigadores responsáveis pela recuperação do acervo do museu. A caixa de metal também foi encontrada.

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“Luzia” foi encontrada nos anos 80 em Minas Gerais, no Brasil, e será o fóssil humano mais antigo das Américas, sendo uma peça-chave para explicar a história da povoação do continente americano. Com 11 mil anos, era um dos tesouros mais valiosos do museu com 200 anos de história, que ardeu em setembro. O fogo destruiu quase por completo cerca de 20 milhões de artigos de botânica, zoologia, paleontologia, geologia, antropologia e documentos históricos.

Fonte: Observador

 

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