Museu de Mossul inaugura exposição

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Museu de Mossul, antes e depois das obras de recuperação

O Museu de Mossul, no Iraque, destruído pelo grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico, inaugurou hoje a primeira exposição, desde os ataques, embora as suas instalações ainda não estejam abertas ao público e a funcionar na totalidade.

A sala de recepção do “edifício oficial mais antigo da cidade” foi “completamente renovada” e voltou a ser “usada pela primeira vez”, desde a tomada da cidade do norte do Iraque, no verão de 2014, pelo grupo ‘jihadista’, explicou um responsável da instituição à agência France-Presse.

De acordo com a reportagem da agência francesa, os visitantes chegaram em massa e puderam descobrir pinturas de artistas locais ou de outros lugares da cidade.

Esta exposição, neste lugar, “é a prova de que a guerra não matou Mossul e, pelo contrário, está em pleno renascimento”, disse Houda Hani, uma estudante de 25 anos, que visitava a mostra.

O museu, um edifício de pedra ocre, permanece fechado “por razões de segurança”, segundo o seu diretor, Zeid Saadallah.

Para o responsável do museu, é importante “proteger o que resta” dentro do edifício que ainda carrega o estigma da luta e onde se veem lajes de mármore partidas e buracos de balas nas janelas.

O museu continha um património arqueológico “inestimável”, entre peças da antiguidade e tesouros pré-islâmicos, e foi devastado pelo grupo terrorista em 2014.

A fundação internacional Aliph, criada por França e pelos Emirados Árabes Unidos, já investiu 480.000 dólares (cerca de 420.000 euros) no projeto inicial de recuperação do museu.

Fonte: DN

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