Exumação de D. Pedro desfaz mitos

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O Brasil exumou os restos mortais do primeiro imperador do país, D. Pedro (o IV de Portugal,  nascido em Queluz (1798-1834),), nascido em Queluz (1798-1834), e das suas duas mulheres, as imperatrizes D. Leopoldina e D. Amélia, para posterior pesquisa histórica e científica.
Os restos mortais dos três foram submetidos a ultrassonografias e tomografias no Hospital das Clínicas, em São Paulo, e analisados por especialistas da Universidade de São Paulo, permitindo desfazer vários mitos. Em primeiro lugar, D. Pedro, que foi sepultado com uniforme de general e rodeado por comendas e medalhas, não era alto e forte, como normalmente é retratado. De acordo com os peritos e, descontada a ação do tempo, teria afinal entre 1,66 e 1,73 metros.
Outra “verdade” histórica repetida por quase 200 anos e que agora foi desmentida pelos exames foi o episódio em que a imperatriz D. Leopoldina teria partido o fémur de uma das pernas ao ser empurrada por D. Pedro das escadarias do palácio da Quinta da Boavista, no Rio de Janeiro. Os exames não detetaram fratura alguma.
Por último, a outra mulher, D. Amélia, surpreendeu pelo estado de conservação em que se encontra. Foi mumificada e, por isso, tem razoável estado de preservação, exibindo cabelos, parte da pele, unhas, cílios e até alguns órgãos internos.

Fonte: Correio da Manhã

 

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