“Preferia que ficasse aqui”, responde Joe Berardo questionado sobre o destino das suas obras de arte moderna e contemporânea, atualmente cuidadas pelo Museu Coleção Berardo, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. “O contrato termina no próximo ano, vamos esperar pelo próximo Governo”, diz o empresário português, antes de começar a percorrer a exposição temporária O Olhar do Colecionador, uma seleção do próprio, que inaugura hoje, às 19.00.
O futuro do museu permeia as conversas durante a visita à imprensa, ontem de manhã. “As paredes estão cá, se eu sair daqui. Fazer uma exposição razoável aqui custa 600 mil, 700 mil euros. A não ser que pensem pôr aqui outro tipo de museu. Podem ter outras alternativas que não sejam um museu de arte moderna”, afirma, e defende. “O dinheiro gasto aqui é muito pouco em relação ao que é gasto em outro museu do mundo”.
Fonte: DN