Até 11 de janeiro os 2500 metros quadrados de área expositiva subterrânea vão ser ocupados pelos guerreiros da guarda pessoal de Qin Shi Huang, o primeiro imperador da China unificada, que governou entre 246 e 210 a.C.
A exposição Terracotta Army – Os Guerreiros de Xian estreia-se no Porto (antes de muito provavelmente rumar a Lisboa, no próximo ano), depois da apresentação em cidades como Madrid e Bruxelas, e traz da China 150 réplicas em escala real do exército de terracota, um conjunto de oito mil figuras do mausoléu do imperador, encontrado em 1974 por um grupo de camponeses na província de Shaanxi, na região central do país.
O achado foi classificado em 1987 como Património Mundial pela UNESCO (distinção que nove anos depois seria atribuída também ao Centro Histórico do Porto) e representa um dos mais impressionantes ritos fúnebres da história da humanidade, comparável à fórmula de imortalização encontrada pelos faraós na civilização egípcia, explica ao DN Jorge Barbosa, comissário e porta-voz da exposição.
Fonte: DN