Governo de Passos tem Ministério da Cultura. Conheça a nova Ministra!

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Uma das novidades do novo Governo, anunciado esta terça-feira, é o regresso da Cultura ao estatuto de ministério. A pasta passa a chamar-seMinistério da Cultura, da Igualdade e da Cidadania e substitui a Secretaria de Estado da Cultura.

A Ministra

Teresa Morais tem 56 anos e foi independente até aos 40. Depois, como deputada em 2002, filiou-se no PSD. De acordo com o Portal do Governo, é licenciada pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde também fez o mestrado e foi doutoranda, foi docente da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e da Universidade Lusíada.

Com um percurso essencialmente político, foi membro da Comissão para a Reforma e Reinstalação do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, bolseira da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses (1989-1990) e da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica, que antecedeu a Fundação para a Ciência e Tecnologia (1993-1994).

Entre 2002 e 2005, com Durão Barroso como primeiro-ministro, depois substituído por Pedro Santana Lopes, foi deputada à Assembleia da República, tendo sido membro das Comissões de Defesa Nacional, Assuntos Constitucionais, Direitos Liberdades e Garantias e da Comissão Eventual para a Reforma do Sistema Político. Foi Presidente da Subcomissão Parlamentar de Justiça e Assuntos Prisionais (2002-2005) e membro do grupo de trabalho para a Revisão do Regime Jurídico da Adoção.

Na legislatura de 2009-2011, foi Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PSD e coordenadora das áreas da Justiça e da Igualdade, e membro da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos Liberdades e Garantias e das Comissões Eventuais de Acompanhamento da Corrupção e para a Revisão Constitucional. Foi Presidente da Subcomissão de Igualdade, membro do Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informações e da Comissão Fiscalizadora dos Centros Educativos.

Foi também professora auxiliar da Universidade Moderna (1990-2002), docente do Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais (1993-1994) e adjunta e, mais tarde, assessora do Provedor de Justiça.

Numa entrevista ao portal Maria Capaz, descreve-se como feminista. Foi ela que em maio deste ano contestou a imagem “subalterna e passiva” que um anúncio institucional da Caixa Geral de Depósitos passava das mulheres e remeteu o tema para o regulador dos Media.

Fonte: Observador

Entrevista da nova Ministra à “Maria Capaz” (vídeo)

 

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