O ministro da Cultura afirmou que “está tudo em aberto” quanto ao destino dos quadros de Miró, apontando como prioridade a inventariação da coleção, que tanto pode ficar “depositada” a Norte como a Sul.
Em Braga, à margem da inauguração do Centro Interpretativo das Memórias da Misericórdia de Braga, João Soares explicou que, se aqueles 85 quadros do pintor espanhol – que pertenciam ao antigo BPN e estão agora à guarda do Estado – ficarem depositados em Lisboa, a primeira exposição deve ser no Porto e vice-versa. “Está tudo em aberto”, concluiu João Soares, quando questionado sobre o destino da coleção de quadros de Miró.
“Se o acervo do Miró ficar depositado em Lisboa, como espero que possa ficar num espaço nacional, a primeira exposição deve ter lugar no Norte do país para que ele seja inventariado, coisa que ainda não foi, ao longo de tantos anos ainda não foi inventariado. Se o acervo vier a ficar no Porto, também há possibilidades que ele possa ficar no Porto ou no Norte do país, a primeira exposição se deve fazer no sul do país”, explicou.
Fonte: DN