Museu da Marioneta no Porto já tem nova morada

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O Museu das Marionetas do Porto vai mudar-se para a Rua do Belomonte, para o edifício ao lado do Teatro das Marionetas, onde deverá abrir as portas ainda antes de o mês de Setembro terminar. Uma pequena componente expositiva vai para a freguesia de Campanhã, instalando-se na Casa das Brincad’Eira, da Quinta da Bonjóia, onde a companhia teatral passará a ter actividades programadas para o público.

Foi esta a solução acordada entre o Teatro das Marionetas e a Câmara do Porto, depois de a primeira ter sido informada que teria de abandonar o n.º 22 da Rua das Flores, onde funciona ao museu desde a sua abertura, em 2012, porque o edifício fora vendido e o novo proprietário pretendia dar-lhe um novo uso. Passado o “estado de choque” inicial em que admite ter ficado, a directora artística do museu, Isabel Barros, deu início às negociações com a Câmara do Porto, num processo que considera ter sido “fundamental”. “O facto de ter havido este estímulo por parte da câmara foi fundamental, porque estávamos perante uma mudança muito complicada e com a perspectiva de termos agora dois pólos e um novo projecto que permitirá potenciar o nosso trabalho, foi muito importante”, disse ao PÚBLICO.

O Museu das Marionetas da Rua das Flores fecha as portas no dia 4 de Setembro e está previsto que reabra a 29 de Setembro, já no novo espaço da Rua do Belomonte, n.º 63, que está quase pronto para o receber. “Fizemos umas obras grandes de adaptação do espaço, o que nos permitirá ter dois pisos de exposição. Acaba por ser um espaço diferente do que tínhamos, mas que vai ter características muito próximas dele, com um espaço de exposição bastante interessante e em que será possível potenciar a relação com o próprio teatro, que está ali ao lado”, explica.

Na Quinta da Bonjóia haverá também um pequeno pólo expositivo, mas esse espaço será, sobretudo, para desenvolver um conjunto de actividades contratualizadas com a Câmara do Porto. “Passaremos a ter um pólo na Casa da Brincad’Eira que vai funcionar essencialmente com actividades mais culturais a nível do desenvolvimento social. Tudo de carácter gratuito e segundo um programa que estou a desenhar”, afirma Isabel Barros, explicando que a expectativa é que este programa possa entrar em funcionamento também em Setembro.

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