O Shtandart escolheu Vila do Conde para os trabalhos de reparação. A réplica de uma fragata russa do século XVIII vai ficar na cidade até abril.
Tem 33 metros de comprimento, outros tantos de altura, mais de quatro dezenas de canhões, três mastros, centenas de metros de velas e cordas e um punhado de esculturas em madeira encrostadas no casco. Não é peça de um filme, mas podia ser.
A construção, toda feita à mão, levou cinco anos e 60 árvores com 48 metros de altura. Dezenas de mãos voluntárias deram corpo ao projeto, que custou 1,4 milhões de euros. Hoje, é muito mais do que um navio histórico. É escola náutica e museu vivo.
Em 17 anos, percorreu o equivalente a 3,5 vezes a volta ao mundo. Por lá já passaram mais de 6.800 marinheiros, de 27 países. Habitualmente, traz 40 pessoas a bordo.
Fonte: JN