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Doadores internacionais comprometem-se a proteger património cultural em risco

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François Hollande anunciou esta segunda-feira que os doadores internacionais se comprometeram a dar mais de 75 milhões de dólares (70 milhões de euros) para proteger o património cultural em zonas de conflito.

O Presidente francês explicou esta manhã na conferência de doadores no Museu do Louvre, em Paris, que o objetivo é alcançar os 100 milhões de dólares (93 milhões de euros), apelando aos países para contribuirem para o fundo.

A França comprometeu-se a contribuir com 30 milhões de dólares, e a Arábia Saudita prometeu destinar 20 milhões ao fundo, de acordo com o ministério francês da Cultura.

Também os Emirados Árabes Unidos comprometeram 15 milhões de dólares, o Kuwait cinco milhões, o Luxemburgo três milhões, Marrocos prometeu destinar 1,5 milhões de dólares e o filantropo Thomas Kaplan assinará um cheque de um milhão de dólares.

A Suíça comprometeu-se a pagar apoio administrativo e legal, para além de se disponibilizar a ser a sede do fundo em Genebra. A Itália indicou que fornecerá pessoal militar e especialistas em conservação e restauro.

Segundo a AP, parte do fundo destina-se à restauração de locais destruídos pelo autoproclamado Estado Islâmico (Daesh), incluindo o museu de Mossul, no Iraque, e as ruínas cidade de Palmira, na Síria, reconhecidas pela UNESCO como Património da Humanidade.

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