Concluído o 3.º núcleo do Museu Vivo do Peixe Seco na Nazaré

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A Câmara da Nazaré anunciou hoje a conclusão da última fase do Museu do Peixe seco, marcada pela entrega das chaves às 15 peixeiras que vão trabalhar no espaço que visa preservar uma tradição quase única no país.

A abertura oficial do terceiro (e último) núcleo museológico do Museu do Peixe Seco fecha, segundo o presidente da Câmara da Nazaré, Walter Chicharro, “o processo que disponibiliza um espaço para uma arte ancestral que tanto diz aos nazarenos, a seca do peixe”.

O processo culminou, este fim-de-semana com a entrega das chaves das instalações para lavagem e preparação do peixe às “15 peixeiras que o utilizarão”, divulgou hoje a autarquia, numa nota de imprensa.

O Museu, inaugurado em dezembro de 2016, representou um investimento na ordem dos 300 mil euros e é constituído por três núcleos: uma zona de secagem do peixe, localizada no areal, junto à marginal da vila, um Centro Interpretativo, localizado na antiga Lota (no Centro Cultural da Nazaré), e uma zona de tratamento do peixe.

O terceiro núcleo, agora concluído, fica “abrigado, inserido num espaço requalificado do edifício da antiga lota” e está, segundo a Câmara, “equipado com pias e baldes para a colocação dos restos de peixe, que serão recolhidos semanalmente por uma empresa de limpeza”.

O investimento neste espaço “ultrapassou os 100 mil euros”, afirmou o autarca à Lusa.

O Museu do Peixe Seco é um museu vivo que pretende preservar a tradição da secagem do peixe, uma das atrações turísticas da Nazaré.

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Fonte: DN

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