O espólio artístico do Novo Banco deverá estar totalmente distribuído por museus de todo o país nos próximos dois anos, afirmou hoje o presidente da instituição, que pretende, numa segunda fase, criar um roteiro de arte.
“As 97 obras vão ser disponibilizadas a museus nacionais e regionais desde Tavira até Caminha”, divulgou António Ramalho, anunciando a intenção de, “numa segunda fase, criar um roteiro destas obras”.
A coleção do Novo Banco tem quadros que, isoladamente, “têm muito valor”, mas está a ser estabelecida uma unidade entre eles, pela sua “fruição generalizada”, através da cedência das obras aos museus, disse o responsável à Lusa.
O anúncio foi feito à margem da assinatura de um protocolo entre o Novo Banco e a Direção Regional de Cultura do Centro para a cedência ao Museu José Malhoa de duas obras do pintor José Malhoa (1855-1933).
As obras, cedidas em regime de depósito de longa duração, são “Ao cair da Tarde”, um óleo sobre tela de 1881, e “Um colecionador”, óleo sobre cartão de 1888, e ficarão em exposição permanente no Museu José Malhoa.
“A cedência é por cinco anos renováveis, mas o nosso objetivo é que o protocolo seja tão eterno como o banco”, disse José Ramalho à Lusa.
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Fonte: DNotícias