Desapareceram 170 obras da coleção de arte do Estado

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“Entrada Negra”, de Helena Almeida

“Entrada Negra”, uma série de seis fotografias de Helena Almeida, que viu um exemplar ser leiloado em 2007 na Sotheby’s de Londres por 14.400 libras (cerca de 21.296 euros, a preços de hoje), ou “Estudo para o Cinema Batalha”, desenho de Júlio Pomar para o fresco que esteve exposto naquele cinema do Porto até ser tapado pela censura do Estado Novo.

Estas são duas das 170 obras de arte, entre pinturas, desenhos, gravuras, fotografias ou mesmo esculturas, adquiridas pelo Estado desde 1976 que estão dadas como desaparecidas.

“Localização desconhecida”, eis como estão inventariadas estas peças de grande importância histórica e que pertenciam à chamada “Coleção SEC” (Secretaria de Estado da Cultura), revela o Expresso, na sua edição deste sábado, 1 de junho.

Segundo o semanário, na mesma situação encontram-se trabalhos de Maria Helena Vieira da Silva, Graça Morais, António Dacosta, José de Guimarães, Cristina Iglésias, Rosa ramalho, Malangatana, Fernado Lanhas, Pedro Proença, Abel Manta, Francisco Franco, Martins Correia, Manuel Baptista, António Costa Pinheiro e Francisco Rocha, assim como “Penedo de Guadalupe”, de Gérard Castello-Lopes, entre muitos outros.

Fonte: Jornal de Negócios

 

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