Benjamim Pereira também coordenou o projeto de recolha etnográfica do Museu Abade de Baçal, em Bragança, inaugurado em 2006, colaborou com o Centro Cultural Raiano, em Idanha-a-Nova, com o Museu de Francisco Tavares Proença Júnior e com o Museu do Canteiro, em Alcains, ambos em Castelo Branco.
“Era uma pessoa incansável, disponível, e com imenso saber, a quem os antropólogos recorriam sempre que tinham dúvidas. Deu um grande contributo na década de 1950, para o renascer da antropologia em Portugal, porque deu a conhecer a realidade do país, num trabalho incansável, de grande rigor”, descreveu Paulo Costa, director do Museu Nacional de Antropologia.
Paralelamente, deixa diversas publicações, entre elas a obra “Tecnologia Tradicional do Azeite em Portugal” (1998), e a colaboração no livro “Uma Imagem da Nação: Traje à Vianesa”, (2009).
O livro “Caminhos e Diálogos da Antropologia Portuguesa. Homenagem a Benjamim Pereira” foi editado na sequência de um colóquio de tributo realizado na Fundação Calouste Gulbenkian, em 2010.
Foi autor, com Ernesto Veiga de Oliveira, de vários filmes etnográficos, entre os quais “A Dança das Virgens” (1962), “Uma Malha em Tecla” (1970), “São Bartolomeu do Mar” (1970), e “O Linho” (1978).
Fonte: Sapo24