Obras da coleção de arte contemporânea do Estado continuam por localizar

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Graça Fonseca, Ministra da Cultura

Mais de 90 obras da coleção de arte contemporânea do Estado continuam por localizar, a maioria das quais desde 1992, segundo um relatório da DGPC, que será remetido às autoridades, revelou hoje a ministra da Cultura, Graça Fonseca.

Em junho do ano passado, Graça Fonseca reconheceu que algumas obras da coleção de arte contemporânea do ministério que tutela precisavam “de uma localização mais exata”, rejeitando que estivessem desaparecidas, reagindo a uma notícia do semanário Expresso que dava conta de que 170 obras da denominada “Coleção SEC” estavam em paradeiro desconhecido.

Na altura, a ministra referiu que a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) estava, “local a local”, a “identificar as obras que não estão em determinados locais mais centrais”.

Hoje, ficou a saber-se que o relatório da DGPC “conclui que não foi possível localizar 94 obras de arte inventariadas na coleção do Estado”.

A afirmação foi feita por Graça Fonseca numa entrevista ao jornal ‘online’ Observador, hoje divulgada.

Tendo em conta o que consta no relatório, e como “o Ministério da Cultura não tem competências de investigação”, este “será remetido às instâncias competentes na esfera do Ministério da Justiça”.

Graça Fonseca sublinhou que, “desde os anos 1990 que existe informação sobre obras por localizar”, e que “desde o início dos anos 2000 foram criadas várias comissões e grupos de trabalho para fazer o inventário da coleção do Estado”.

Segundo a ministra, “o último relatório conhecido é de 2011, onde aparece o número de 170 obras por localizar”. Além disso, Graça Fonseca salientou que, “desde 1992, estão por localizar 49 obras de arte”.

Segundo a ministra, através do trabalho da DGPC foi “possível esclarecer e registar a situação de 62 obras de arte”.

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Fonte: Impala, Lusa

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