DIM2020 | Museu Nacional de Arte Antiga

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Museu Nacional de Arte Antiga, Painéis de S. Vicente

Para a reabertura, marcada para o Dia Internacional dos Museus, o Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) vai apresentar ao público o novo espaço para o restauro dos Painéis de São Vicente, de Nuno Gonçalves, uma das obras mais emblemáticas do museu e da arte antiga portuguesa.

Os Painéis de São Vicente vão ser alvo de um processo de restauro, a arrancar ainda durante este ano, e a prolongar-se até 2022, de forma faseada, para que possam ser visitáveis, contando com a participação de conservadores do MNAA e de uma equipa de consultoria internacional, na qual se incluem membros da Universidade de Ghent (Bélgica), do Metropolitan Museu of Art (Nova Iorque, EUA) e do Museu do Prado (Madrid, Espanha), entre outros.

A partir de 18 de maio, segundo o museu, o público terá a possibilidade de visitar o local onde decorrerá o processo de restauro dos painéis, “devidamente vedado mas visível a quem o visita, permitindo o acompanhamento dos trabalhos no próprio local, assim que estes arranquem durante o ano”.

O projeto de restauro resulta de um protocolo mecenático, para três anos, assinado entre o MNAA, a Direção-Geral do Património Cultural e a Fundação Millennium BCP, envolvendo um apoio financeiro na ordem dos 225 mil euros.

No mesmo dia, o museu irá dar a conhecer ao público a última aquisição para o acervo do MNAA: um desenho de Domingos Sequeira, considerado pelos especialistas um dos grandes artistas portugueses do século XIX, intitulado “Um Estudo para Camões”, adquirido em dezembro do ano passado, em Paris.

Outro dos destaques da programação do MNAA para o dia 18 de maio será uma nova exposição temporária, dedicada a obras de Julião Sarmento, e que ficará patente na Sala do Tecto Pintado.

Até 26 de julho, nesta exposição, intitulada “A Linha que fecha também abre”, comissariada por João Pinharanda, confrontam-se cinco desenhos e pinturas do artista plástico contemporâneo Julião Sarmento, com oito desenhos italianos do Renascimento, e a sua extensão ibérica, selecionados do acervo do MNAA.

Os oito desenhos selecionados da coleção do museu têm autoria ou são atribuídos a Baccio Bandinelli, Luca Cambiaso, Corregio, Pontormo e Francisco Venegas, constituem essencialmente estudos para figuras a inserir em pinturas e, por isso, são obras preparatórias.

As indicações centrais para a reabertura de museus são para o uso de máscara, a disponibilização de gel desinfetante, limpeza constante dos espaços, funcionários com viseiras e luvas.

Deverá haver também limitação limitada, em função da área e das orientações de distanciamento social definidas pela Direção Geral da Saúde.

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