UNESCO vai liderar movimento para reconstruir património de Beirute

123

UNESCO

A UNESCO anunciou que vai liderar um movimento internacional para apoio à recuperação e reconstrução do património cultural de Beirute, após as explosões que atingiram 640 edifícios de zonas históricas, museus, galerias e monumentos religiosos.

De acordo com um comunicado divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, na sigla em inglês), na segunda-feira realizou-se uma reunião ´online´ para coordenar medidas de longo prazo que protejam a herança patrimonial da capital do Líbano e reabilitem a atividade cultural.

Na reunião participaram organizações e especialistas do Líbano e de outros países para mobilizarem esforços e responder ao apelo da Direção-Geral de Antiguidades do país, no sentido de acompanharem tecnicamente o Plano Internacional de Ação pela Cultura em Beirute, que a UNESCO está a preparar com os seus parceiros.

A explosão afetou museus importantes como o Museu Nacional de Beirute e o Museu Sursock, o Museu Arqueológico da Universidade Americana da capital, sublinhando a “necessidade urgente” de consolidação estrutural e prevenção de infiltrações para evitar mais perdas com a aproximação das chuvas do outono.

As autoridades locais pretendem ainda mobilizar artistas, artesãos locais, e outros profissionais da cultura para continuar a vida cultural da cidade.

A reunião, segundo a UNESCO, é um primeiro passo no sentido de garantir que “a vida cultural de Beirute e a sua herança patrimonial continuarão a servir como fonte de força e resiliência para o povo libanês”.

Os principais parceiros que participaram na reunião foram a International Alliance for the Protection of Heritage in Conflict Areas – ALIPH, a Arab Regional Centre for World Heritage (ARC-WH), Blue Shield, o International Centre for the Study and Preservation of Restoration of Cultural Property (ICCROM), o Conselho Internacional de Museus (ICOM, sigla em inglês, a que Portugal pertence), e o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS, em inglês, onde Portugal também está representado).

Fonte: Notícias ao minuto

Siga-nos