O director-geral do Património Cultural, Bernardo Alabaça, afirmou que os museus e monumentos nacionais estão a viver uma “retoma gradual” de visitantes, após uma quebra “brutal”, mas garante que “têm agora melhores condições para receber o público”.
“Estamos todos a lidar com uma situação imprevisível, que ninguém esperava, com uma quebra de visitantes e de receitas muito significativa, mas, neste momento temos melhores condições para o reencontro do público com o seu património, menos pressão, e um protocolo de segurança contra a pandemia”, disse o director-geral, ouvido pela Lusa no dia seguinte ao PÚBLICO ter publicado uma entrevista com a secretária de Estado do Património Cultural, Ângela Ferreira, que optou por não mencionar números sobre a quebra de visitantes nos museus e monumentos da DGPC nem avançar uma estimativa para a perda de receita própria neste que é o maior organismo do universo do Ministério da Cultura.
Os 25 museus, monumentos e palácios tutelados pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) registaram uma quebra global de cerca de 70% de visitantes no primeiro semestre de 2020, comparando com o de 2019. Esta entidade contabilizou um total de 701.047 entradas no primeiro semestre de 2020 e 2.308.430 no período homólogo do ano passado.
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Fonte: Público
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