Tikvá: o Museu Judaico de Lisboa em Belém

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Em dezembro de 2020, a Câmara de Lisboa aprovou a construção do Museu Judaico em Belém e consequente revogação da instalação do equipamento em Alfama, localização que tinha sido alvo de contestação dos moradores.

Intitulado de Tikvá, que significa esperança em hebraico, o Museu Judaico de Lisboa vai situar-se em Belém, com uma área de construção bruta de 3.869 metros quadrados, e será desenvolvido pelo arquiteto Daniel Libeskind, que desenhou os museus judaicos de Berlim, São Francisco e Copenhaga, bem como os memoriais do Holocausto nos Países Baixos, no Canadá e nos Estados Unidos.

O Tikvá – Museu Judaico Lisboa vai permitir “retratar a história da presença judaica no território que é hoje Portugal, nomeadamente em Lisboa, partilhando o contributo dos judeus e mostrando que a história e a herança judaica são parte indissolúvel da História do país, pretendendo preservar e divulgar a memória e a vivência judaica e valorizando as diferenças culturais, promovendo, assim, a integração inter-religiosa”, pode ler-se em comunicado de imprensa divulgado.

O museu vai contar a história dos judeus portugueses, que data da época romana, que continuou com os visigodos e com os muçulmanos, e “até à criação da nação portuguesa e que perdura até hoje”, indicou Esther Mucznik, presidente da Associação Hagadá, responsável pela criação, instalação e gestão do Museu. Olhando para a história, Esther considera que a longevidade e pluralidade de culturas dão “um caráter muito específico e muito peculiar ao judaísmo português”.

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Sapo 24

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