Confeção do Tapete de Arraiolos como património imaterial em consulta

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O processo de inscrição da confeção do tradicional Tapete de Arraiolos no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial está em consulta pública, segundo um anúncio publicado em Diário da República (DR).

Segundo esta comunicação da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), o processo de consulta pública que agora se inicia vai decorrer durante 30 dias e a decisão será tomada no prazo de 120 dias após a conclusão do período da consulta pública.

Na página da Internet do sistema MatrizPCI, onde estão disponíveis para consulta os elementos do processo de inventariação da confeção do Tapete de Arraiolos, pode ler-se que o proponente é a Câmara de Arraiolos.

Do Tapete de Arraiolos, bordado a lã sobre tela, conhecem-se referências já desde os finais do século XVI (1598), com origem na vila alentejana com o mesmo nome, povoada no princípio do mesmo século por mouros e judeus, expulsos da mouraria de Lisboa por D. Manuel I.

Segundo investigações históricas, as famílias ali fixadas encontraram abundantes rebanhos de boa lã e diversidade de plantas indispensáveis ao tingimento e fabrico das telas onde são manufaturados os tapetes, empregando a técnica do ponto cruzado oblíquo, denominada “Bordado de Arraiolos”.

A Câmara de Arraiolos, que aguarda há vários anos pela certificação dos tradicionais tapetes, pretende candidatar o tapete de Arraiolos a Património Cultural Imaterial da Humanidade, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

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