Quinta-feira, Abril 25, 2024
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Pedro Calapez e André Gomes em exposição no Museu Berardo

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Os artistas Pedro Calapez e André Gomes cruzam perspetivas de fotografia e pintura num “encontro” de diferenças e afinidades, materializado numa exposição no Museu Berardo, em Lisboa, com cerca de 80 obras inéditas.

“Seja dia ou seja noite, pouco importa” é o título escolhido pelos artistas para a exposição, com curadoria de ambos, fruto de um desafio que lhes foi apresentado pelo Museu Coleção Berardo, em 2017, e que se materializou em quase 80 obras, cerca de 40 fotografias e 40 pinturas de cada um dos artistas, cuja carreira se cruzou por amizade.

Pedro Calapez, nascido em Lisboa, em 1953, estudou pintura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, e começou a participar em exposições nos anos 1970, tendo realizado a sua primeira mostra individual em 1982.

O seu trabalho tem sido mostrado individualmente em diversas galerias e museus tanto em Portugal como no estrangeiro, nomeadamente “Histórias de objetos”, Casa de la Cittá, em Roma, Itália, “Memória involuntária”, no Museu do Chiado, Lisboa (1996), Campo de Sombras, Fundació Pilar e Joan Miró, Maiorca (1997) e “Obras escolhidas 1992–2004”, Centro de Arte Moderna — Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (2004).

Nas diversas mostras coletivas, destaca-se a sua participação nas Bienais de Veneza (1986) e de São Paulo (1987 e 1991).

André Gomes, nascido em Lisboa, em 1951, artista plástico e ator, licenciado em Filosofia, apresentou pela primeira vez os seus trabalhos fotográficos em 1977, na exposição “Alternativa Zero”, organizada por Ernesto de Sousa, e expõe com regularidade desde então.

Em 2008 foi nomeado para o Prémio BESPhoto, e está representado em diversas coleções particulares e em instituições nacionais, entre as quais o Museu de Serralves, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação EDP, Fundação Elídio Pinho, Centro Português de Fotografia, Instituto Camões, Museu de Arte Contemporânea do Funchal, entre outras.

Como ator, participou nos filmes realizados por Noronha da Costa – “Dom Jaime ou a Noite Portuguesa” (1974) – e por João Botelho – “Conversa Acabada”, (1981) -, e em trabalhos com realizadores nacionais e estrangeiros, tais como António-Pedro Vasconcelos, José Fonseca e Costa e Raoul Ruiz.

No teatro, o seu papel mais relevante foi o do poeta Pablo Neruda, na peça “O Carteiro de Neruda”, encenada por Joaquim Benite (1997), e regista um trabalho regular com a Companhia de Teatro de Almada.

No historial de exposições individuais, encontram-se “Incandescência das Sombras”, no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança, “Vozes Interiores”, na Casa-Museu Medeiros e Almeida, em Lisboa, e “A Sesta de um Fauno”, na Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves, também em Lisboa.

“Seja dia ou seja noite pouco importa” ficará patente até 17 de outubro deste ano, no Museu Coleção Berardo, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

Fonte: RTP

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