Museu de Castelo Branco recebe coleção “Arpad Szenes – Vieira da Silva” até Setembro

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A coleção “Arpad Szenes – Vieira da Silva – Obra gráfica” está patente ao público, no Museu Tavares Proença Júnior, em Castelo Branco, até ao dia 30 de Setembro.

“A coleção do Museu Arpad Szenes – Vieira da Silva reúne um núcleo de pintura e desenho, que cobre um vasto período da produção dos dois artistas”, referiu, em comunicado, a Câmara Municipal de Castelo Branco.

Maria Helena Vieira da Silva nasceu em Lisboa, no seio de uma família que a estimula para a pintura, leitura e música. Estudou desenho, pintura e escultura em Lisboa e, em 1928, partiu para Paris para frequentar as aulas de escultura de Bourdelle, na Academia da Grande Chaumiere e de Despiau, na Academia Scandinave, técnica que abandonou em 1929, para se dedicar exclusivamente à pintura.

Em 1930, casa com o pintor Arpad Szenes e, passados dois anos, conhece a galerista Jeanne Bucher que organizou a sua primeira exposição individual, em 1933.

Arpad Szenes nasceu em Budapeste, na Hungria, em 1897 e, em 1939, instala-se temporariamente em Lisboa, até partir para o Brasil com Vieira da Silva, em 1940.

A partir de 1970 são organizadas várias retrospetivas da sua obra em França e em Portugal. Voluntariamente retirado para segundo plano, em função de Vieira da Silva, Szenes foi um dos melhores representantes da Escola de Paris.

Vieira da Silva acumula prémios internacionais e a partir de 1958 organizam-se retrospetivas da sua obra, por toda a Europa.

Em 1990, em Lisboa, é criada a Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, cujo museu, dedicado à obra dos dois pintores, abriu ao público em 1994.

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