Ministério da Cultura promove “A Fé e a Cultura: Jornadas Novas e Antigas” no âmbito das JMJ

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Quatro exposições, um ciclo de cinema, conversas em torno dos livros do Papa e dois concertos fazem a programação “A Fé e a Cultura: Jornadas Novas e Antigas” que o ministério da Cultura organizou por ocasião da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que decorre em agosto em Lisboa.

As iniciativas começam esta quarta-feira nos jardins do Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa. Pelas 21h30 começa um concerto-conversa sobre a relação entre a música, as artes e a religião que vai juntar entre outros, nomes como o músico Dino d’Santiago, a poeta Alice Neto Jorge, a curadora Filipa Oliveira e o responsável pelo Plano Nacional das Artes Paulo Pires do Vale.

No âmbito desta programação, dia 26 de julho o Teatro Nacional de São Carlos acolhe um concerto do seu coro que irá interpretar árias sagradas de óperas famosas. O espetáculo pretende angariar verbas para a o Conselho Português para os Refugiados e para a Associação de Apoio à Criança e Adolescente.

Na área do cinema, a Cinemateca Portuguesa organizou o ciclo “O Cinema segundo Francisco” que irá decorrer dias 28, 29 e 31 de julho em que serão exibidos filmes como “A Estrada”, “Rapsódia em Agosto”, “A Festa de Babette” ou, no dia 28 o filme “Esposos perante Deus” que será seguido de uma conversa com a presença de Maria do Rosário Lupi Bello, Sérgio Dias Branco, o músico Manuel Fúria, o escritor Simão Lucas Pires e o Padre Victor Gonçalves.

Este ciclo cinematográfico organizado em parceria com o Festival da Juventude da JMJ vai, segundo o programa divulgado pelo ministério da Cultura, ter “como referência a entrevista que [o Papa Francisco] concedeu ao padre jesuíta Antonio Spadaro (…) na qual referia a sua antiga paixão pelo cinema e a importância deste na sua formação pessoal e espiritual”.

Na Brotéria, em Lisboa terá lugar um ciclo de conversas em torno dos livros do Papa. De 24 a 28 de julho os debates vão contar com escritores como Pedro Mexia, João Pedro Vala, Joana Bértholo, Alberto Manguel ou a atriz Catarina Wallenstein.

No âmbito das exposições estão programadas quatro mostras. A partir de 29 de junho e até ao final de setembro a Biblioteca Nacional acolhe uma exposição em torno da obra do poeta Ruy Belo, numa altura em que se celebram 90 anos sobre o seu nascimento.

Já a Torre do Tombo vai expor de 1 a 6 de agosto uma mostra que reúne documentos ali depositados em arquivo como várias bulas papais, a Carta de Pero Vaz de Caminha e “outros documentos recentemente inseridos no Registo de Memória do Mundo da UNESCO em 2023 que estão em Portugal e Espanha.”

“A Paz é Possível. A Vigília da Capela do Rato e a contestação à Guerra Colonial” é uma exposição que será reposta no Palácio da Independência e que reúne testemunhos de alguns participantes, fotografias e recortes de imprensa da época.

Também no Museu Nacional de Arte Antiga, está até 6 de agosto a exposição “Barcelona Gótica” que junta obras do Museu Diocesano e da Catedral de Barcelona e que junta um “relevante conjunto de pintura catalã do período gótico”.

De 24 de julho a 6 de agosto, os voluntários e peregrinos inscritos na JMJ terão desconto de 50 por cento nos bilhetes para museus, palácios e monumentos tutelados pela Direção-Geral do Património Cultural.

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