A gestão do Palácio de São João Novo, no Porto, vai passar para as mãos da Câmara do Porto ao abrigo da lei que criou o instituto público Património Cultural, de 4 de setembro.
A gestão do palácio é da responsabilidade da Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) e, em resposta à Lusa, a autarquia liderada pelo independente Rui Moreira adiantou esta sexta-feira que a proposta apresentada ao Governo para a transferência da competência de gestão do imóvel, por 50 anos, “encontrou acolhimento” na lei, “permitindo a futura formalização do acordo de transferência”.
Com esta transferência da gestão para a autarquia, o palácio passará a ser o “núcleo central do Museu do Porto”.
Em 25 de janeiro, a Câmara do Porto avançava que o atual Museu da Cidade do Porto passaria a designar-se Museu do Porto e que o museu, composto por 17 espaços, voltará “ao modelo tradicional” e assumirá “um discurso mais museológico” no futuro.
“Voltamos ao modelo tradicional. Pretendemos e assumimos, para o futuro, um discurso mais museológico”, referiu o presidente da Câmara do Porto durante o Conselho Municipal de Cultura, que decorreu no Teatro Rivoli, de acordo com a publicação na página oficial da autarquia.