Uma exposição que reúne 130 obras realizadas ao longo de oito décadas por Júlio Pomar (1926-2018), tendo como fio condutor a expressão do erotismo, é inaugurada a 27 de setembro na Galeria São Roque.
Intitulada ‘A mão que vê e manda! Pomar, Oito décadas’, esta mostra junta obras, na maioria inéditas, realizadas entre 1946 e 2017/18, em Paris e em Lisboa, cidades onde dividiu grande parte da vida, e que revelam os seus interesses e temas de eleição, segundo um comunicado da galeria.
“Década a década, da inicial afirmação neorrealista até ao fim do caminho, mudando sempre o passo sem quebra de energia, nesta mostra, identificamos como fio condutor a expressão do erotismo” nas palavras de Alexandre Pomar, filho do artista, citado no texto.
Na sua maioria inéditas, “estas obras foram as que o pintor conservou para si, numa antologia continuada sem hiatos cronológicos” e que inclui desenhos desde 1946, pinturas desde 1960, escultura e ´assemblages´ desde 1967.
“Oito décadas de trabalho, efetuado em Paris e Lisboa, com uma dedicação total à criação visual e à escrita, são um horizonte raramente encontrado. Pomar nunca se prendeu a fórmulas ou receitas, investigando continuamente as diferentes linguagens plásticas, numa renovação constante dos seus interesses e assuntos”, acrescentou, no mesmo texto, Mário Roque, proprietário da Galeria São Roque.
Pintor e escultor nascido em Lisboa, em 1926, Júlio Pomar foi um dos criadores de referência da arte moderna e contemporânea do país, com uma obra multifacetada que percorre mais de sete décadas.
A exposição ‘A mão que vê e manda! Pomar, Oito décadas’ é inaugurada no dia 27 de setembro, às 18h00, e vai estar patente até 17 de janeiro de 2024.