Um consórcio liderado pela Câmara Municipal de Alvito apresentou a candidatura “Tradição Islâmica no Alentejo” ao Alentejo 2030, através do aviso de concurso aberto para as Estratégias de Eficiência Coletiva (EEC), no âmbito do PROVERE. A ideia é “alargar esta possibilidade no Alentejo”, garante José Efigénio, presidente da Câmara de Alvito.
Deste consórcio fazem ainda parte os municípios de Beja, Mértola e Moura, assim como, a Universidade de Évora, a Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo (ADRAL), o Campo Arqueológico de Mértola, a Associação Estação Biológica de Mértola, a Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo, a Novalvito-Escola Profissional de Alvito, a SPIRA, a Associação Heranças do Alentejo, a Confraria dos Gastrónomos do Alentejo e o DarkSky Alqueva.
Trata-se de um consórcio que assenta em dois eixos fundamentais, o primeiro, é a herança cultural e histórica que a Civilização Islâmica deixou neste território entre os séculos VIII e XIII e da qual existem vestígios materiais e imateriais, tradições, técnicas e saberes que moldaram as gentes que residem e trabalham no Alentejo e o segundo, é a digitalização como meio de valorização, disseminação e desenvolvimento económico de um conjunto de áreas de atividade emergentes e tradicionais no Baixo Alentejo.
A “Tradição Islâmica no Alentejo” tem como ambição contribuir de forma decisiva para incrementar a atratividade do território do Baixo Alentejo em termos de qualidade de vida e de coesão social e de referência como opção de residência para casais jovens altamente qualificados na região, deixa claro José Efigénio, presidente da Câmara de Alvito.
Nesse sentido, a valorização deste património e a criação de novos laços de desenvolvimento económico e tecnológico com os países islâmicos e com os seus descendentes espalhados, principalmente pela União Europeia, mas também pelos Estados Unidos é o objetivo deste projeto.