O Museu do Côa, em Foz Côa apresenta duas exposições coletivas, resultantes de uma residência artística iniciada em 2022 na região, em que a arte rupestre do Vale do Côa é a fonte de inspiração.
“Um dos projetos é da Rita Castro Neves e Daniel Moreira, e dá pelo nome de ‘Faca em Pedra na Pedra Olhar Solar’”, disse à agência Lusa a responsável pela secção de exposições do Museu do Côa, Dalila Correia. O outro, “Formas Feitas de Nevoeiros Vivo”, é coordenado por Samuel Ornelas, em coautoria com Ana Torrie, com participação da atriz e encenadora Sara Barros Leitão e da compositora e harpista Angélica Salvi.
“Estas exposições têm como base a gravura que vão beber à arte paleolítica mas com um toque muito contemporâneo”, descreveu Dalila Correia à Lusa. Os artistas, “depois de conhecerem as entranhas do Vale do Côa, produziram peças muitos naturais e contemporâneas onde são usados vários materiais, com a arte rupestre como ponto de partida”.
“Na fundação alimentam-se as ideias da arte contemporânea e os artistas emergentes muitas vezes procuram-nos havendo sempre abertura para colocar em diálogo a ligação da ancestral arte rupestre do Côa à arte contemporânea. Os artistas emergentes são para nós importantíssimos para fazer esta ligação e acabam por se surpreender com a novidade intrínseca da arte ancestral do Côa”, explicou Dalila Correia.
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