Coimbra assinala 30 anos da morte de Miguel Torga

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A Câmara de Coimbra assinala sexta-feira os 30 anos da morte do escritor e poeta Miguel Torga, pseudónimo do médico Adolfo Correia da Rocha, com a apresentação de uma exposição e uma conferência na Casa Municipal da Cultura.

A iniciativa, realizada em parceria com o Ateneu de Coimbra e a Universidade Popular de Coimbra (UPopular), começa com a apresentação da exposição itinerante “Não há pensamento onde não há liberdade”, na Sala do Catálogo da Biblioteca Municipal.

Patente até 10 de fevereiro, a exposição surge da mostra “Não há pensamento onde não há liberdade”, inaugurada a 19 de abril do ano passado na Casa-Museu Miguel Torga, e da vontade de a tornar itinerante, tendo sido convertida num formato de 10 painéis.

A exposição evoca a dimensão do escritor enquanto lutador pela liberdade, com referência ao seu posicionamento no conturbado período pós 25 de Abril, mas também ao processo original da Polícia Internacional e Defesa do Estado (PIDE), guardado na Torre do Tombo, em Lisboa, do qual Torga tinha cópia, na sua posse, que alguém lhe terá oferecido.

O programa que assinala os 30 anos da morte de Miguel Torga prevê ainda, pelas 18:00, na Sala Francisco Sá de Miranda, a realização de uma conferência intitulada “Uma História Trágico-Telúrica. Miguel Torga e a Guerra Civil de Espanha”, proferida por Sérgio Neto, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

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