O ministro da Cultura admitiu que o atual Governo reviu o projeto do Museu da Música da anterior legislatura por questões financeiras, ao anunciar que o espólio vai ficar dividido entre Mafra e Lisboa.
“Existia um projeto do Governo anterior que, além de ser muito oneroso, implicava escavações, a destruição das cozinhas do torreão. Não concordamos com esse projeto, também por razões financeiras”, afirmou Luís Filipe Castro Mendes à agência Lusa, durante as comemorações do tricentenário do lançamento da primeira pedra do palácio.
O Governo tem também “ambições para ter um museu com outras valências, para as quais precisa de um espaço maior” ao que está livre no Palácio Nacional de Mafra, acrescentou.
O ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, adiantou que está ainda sem localização definida o polo que se vai manter em Lisboa e que vai avançar “a médio prazo”, por ser “mais complexo e necessitar de outro tipo de equipamento”.
Inicialmente, o Palácio Foz tinha sido anunciado como o local provável para o polo de Lisboa.
O governante anunciou que o Ministério da Cultura vai manter na capital o espólio associado à música palaciana dos séculos XVIII e XIX, bem como a documentação relativa às escolas, músicos e tertúlias dos séculos XX e XXI e o arquivo sonoro nacional.
Para Mafra, pretende transferir o espólio do Museu da Música entre os séculos XVI e XVIII, incluindo o do barroco sacro e profano, e criar aí uma ala dedicada às charamelas reais e bandas filarmónicas e militares.
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Fonte: RTP
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