Erro processual impediu assinatura dos contratos do Promuseus

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Os representantes das 39 instituições de todo o país com candidaturas aprovadas no âmbito do Programa de Apoio a Museus da Rede Portuguesa de Museus – ProMuseus foram convocados para a assinatura dos respectivos contratos-programa, mas só quando chegaram ao Edifício Chiado foram informados que, afinal, um «erro processual» impedia a formalização deste acto.
João Brigola, director do Instituto dos Museus e da Conservação (IMC), explicou que se tratou de um «erro de contas, que rapidamente se resolve», apenas detectado no final da semana passada. «Não é nada de dramático, vai ser rigorosamente cumprido o programa. São daquelas coisas que não deviam acontecer, mas que acontecem», frisou, explicando que há uma diferença no valor que consta no aviso que vem no Diário da República e o que aparece nas actas do júri.
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Lançado pela última vez em 2007, o Promuseus regressou em 2010, com uma inscrição em PIDDAC de 460 mil euros, que depois de uma cativação, foi reduzida para 357.142 euros. Das 40 candidaturas foram aprovadas 39, sendo que cada uma recebe, «à cabeça», 70%, com o remanescente a ser pago à medida que os projectos forem sendo executados.
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Dos 39 contemplados da Rede Portuguesa de Museus (RPM), dois são do distrito de Coimbra: o Museu Municipal de Coimbra – um dos mais recentes membros da RPM – e o Museu da Villa Romana do Rabaçal.
Nesta edição, foram seleccionadas três áreas preferenciais a apoiar: as reservas, a divulgação e as parcerias. O Museu da Villa Romana do Rabaçal apresentou candidaturas nas três áreas, com destaque para a divulgação, com um guia de visita e o livro “Villa Romana do Rabaçal. As moedas, 25 anos de escavações arqueológicas”. Nas reservas, vai receber apoio para aquisição de mobiliário e, no que respeita a parcerias, foi contemplada pelo trabalho de digitalização hiperespectral e quantificação da cor dos mosaicos da villa romana, em cooperação com o Museu D. Diogo de Sousa.
O Museu Municipal de Coimbra foi contemplado com uma verba que apoia o II Volume do Catálogo da Colecção Telo de Morais – cerâmica, pratas, escultura e mobiliário.
Na lista das instituições com candidaturas aprovadas, a maioria diz respeito a espaços municipais, mas surgem também a Fundação Serralves, a Fundação Arbués Moreira (Museu do Brinquedo) ou a Fundação Abel e João de Lacerda (Museu do Caramulo).
Fonte: Diário de Coimbra
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