Património, artes, arquivos e bibliotecas são as áreas mais afectadas com cortes na cultura

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A Direcção-Geral do Património Cultural, a Direcção-geral das Artes e a Direcção Geral dos Livros, Arquivos e Bibliotecas serão alvo dos cortes mais elevados no quadro do orçamento da Cultura para 2014.

As três direcções gerais, as maiores dentro da orgânica da Secretaria de Estado da Cultura (SEC), vão sofrer a maior quebra dos orçamentos com o corte de 11 milhões de euros previsto para o próximo ano, segundo o secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier.

O governante fez hoje um encontro com jornalistas no Palácio da Ajuda, onde funciona a Secretaria de Estado da Cultura (SEC), com o objectivo de abordar o Orçamento do Estado do sector para 2014, que ascende a 174,09 milhões de euros.

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Globalmente, sobre o orçamento, o secretário de Estado disse que 2014 “será um ano muito exigente, que implica um conjunto significativo de restrições”.

Também vincou que o seu objectivo “não é escolher uma ou outra área de intervenção, mas procurar que o conjunto dos serviços possa desenvolver a sua missão de serviço público”.

A opção do secretário de Estado foi “tentar resolver as situações de maior urgência, como é o caso do financiamento do cinema” e “outras que estão com problemas sérios há décadas”, como a área do património.

Na área dos monumentos e museus, Jorge Barreto Xavier disse que 2014 seria um ano de “intensa actividade”, com a realização de obras importantes, nomeadamente no Teatro Nacional de São João, no Centro Português de Fotografia e no Museu Nacional de Arte Antiga.

O secretário de Estado disse que as intervenções, num valor de 18 milhões de euros, serão realizadas com recurso a fundos europeus, mecenato e apoios públicos directos.

Fonte: SOL

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