Autorretrato de Dürer chega a Lisboa em 2016

444

 

O Museu de Lisboa irá receber em maio de 2016 um dos três autorretratos de Albrecht Dürer, mais precisamente aquele que foi pintado em 1498 e que hoje pertence à coleção do Museu do Prado de Madrid.

Pintado depois da viagem de Dürer a Itália, este é um dos seus primeiros autorretratos, e mostra o pintor alemão em pose altiva, garbosa, enquanto “gentil homem” e convicto das suas capacidades enquanto jovem pintor – à época, Dürer teria 17 ou 18 anos.

Esta obra do mais famoso pintor nórdico do Renascimento terá sido oferecida pela cidade de Nuremberga, onde Dürer nasceu e veio a falecer em 1528, a Carlos I de Inglaterra durante o século XVII. O quadro viria a ser adquirido, mais tarde, por Filipe IV de Espanha (Filipe III de Portugal).

A vinda até Portugal de um dos mais célebres quadros de Dürer sucede por troca com as “Tentaçãoes de Santo Antão”, de Bosh, pertencente ao acervo do Museu Nacional de Arte Antiga, que nesse período, de maio a setembro de 2016, irá até ao Prado, fazendo parte da grande exposição dos 500 anos daquele pintor.

Uma tábua atribuída a Nuno Gonçalves, pintor do Rei Afonso V, que faz parte de uma série de quatro santos  atribuída ao “primitivo português”, também do MNAA, será igualmente emprestada para uma exposição em torno de Roger van der Weyden e da Península Ibérica que Museu do Prado irá realizar após o restauro de um grande “Calvário” de Weyden que pertence á colecção do Escorial. Terá lugar em meados de  2015 e juntará grandes “estrelas” da pintura flamenga (e ibérica) do XV.

Até ao Prado viajará por isso o santo franciscano de Nuno Gonçalves, que fará parte de uma exposição dedicada ao flamengo Rogier van der Weyden, pintor de Filipe, o Bom, Duque da Borgonha.

Fonte: Expresso

Siga-nos