Primeiro-ministro italiano apela ao sector privado para salvar Pompeia

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O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, apelou hoje ao sector privado a “intervir” financeiramente ao lado do Estado para manter e restaurar a cidade arqueológica de Pompeia.

“Itália é o país da cultura, então eu digo aos líderes das empresas: o que estão à espera?”, respondeu o primeiro-ministro à pergunta sobre qual era a sua posição sobre os recentes deslizamentos de terra em paredes de várias zonas de Pompeia.

Para Renzi, “o facto de o sector privado se recusar a intervir por motivos ideológicos porque a cultura é um encargo do Estado já não é uma opção”. “Se o privado pode manter as paredes em pé, porque não dar-lhe essa oportunidade?”, acrescentou o primeiro-ministro.

O sector da cultura – que tem pouco apoio em Itália em comparação com outros países europeus – é um dos mais atingidos pelas políticas de austeridade. O seu orçamento foi de novo cortado, para 1,4 mil milhões de euros em 2014, depois de ter tido 1,5 mil milhões no ano anterior.

Para algumas obras de grande vulto, o Estado italiano contou com ajuda de mecenas: em Roma, a fabricante de sapatos e malas de luxo Tod’s financiou os trabalhos de restauro do Coliseu e a Fonte de Trevi foi alvo de um ‘lifting’ com verbas da ‘maison’ Fendi.

Fonte: DN

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