Museu Nacional de Arte Antiga: pinturas vão ser avaliadas

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Em declarações aos jornalistas, no final de uma conferência de imprensa sobre a exposição que é inaugurada na quinta-feira, o diretor do museu disse que as três pinturas em causa, sobre as quais surgiram alegações de falsidade, foram anteriormente alvo de análise, e nova peritagem “vai ser avaliada”.

“É preciso saber se é possível ir mais fundo nas análises, e também se os proprietários autorizam essa peritagem”, disse o responsável do museu aos jornalistas.

No fim de semana, o semanário Expresso publicou dois artigos nos quais os historiadores Diogo Ramada Curto e João Alves Dias levantavam dúvidas sobre a autenticidade dos quadros “A Rua Nova dos Mercadores”, ponto de partida da exposição, e de “O Chafariz d´El Rei”, que apresentam cenários da Lisboa do século XVI.

“A Rua Nova dos Mercadores”, que os investigadores têm situado entre 1590 e 1610, está dividida em dois painéis, e é propriedade da Society of Antiquaries of London, enquanto “O Chafariz d´El Rei” terá sido pintado entre 1570 e 1580, e pertence à coleção de José Berardo.

O Expresso também avançou que o Ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, disse que já foi pedida autorização aos proprietários dos quadros para analisar em laboratório a sua datação e esclarecer a polémica.

A inauguração de “A Cidade Global – Lisboa no Renascimento” está marcada para as 18:30 de quinta-feira e a abertura ao público na sexta-feira, com 250 peças da época do Renascimento.

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