Artigo “No Coração do Porto” exposição de José Rodrigues e de Isabel Saraiva na Sala de Exposições Temporárias da Reitoria da Universidade do Porto

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“No Coração do Porto” é uma exposição de obras dedicadas à cidade do Porto, organizada pela Fundação Escultor José Rodrigues e pela Universidade do Porto. A mostra é composta por obras de José Rodrigues e Isabel Saraiva inspiradas na cidade do Porto, em particular no centro histórico da cidade. De referir ainda o texto que acompanha a exposição de autoria de Luísa Malato e a responsabilidade da curadoria que esteve a cargo de Alexandre Lourenço e de Alfredo Vieira.

José Rodrigues (Luanda, 1936) considerado por muitos como um dos nomes incontornáveis da arte portuguesa contemporânea, detém na cidade do Porto várias obras da sua autoria, como por exemplo o famoso Cubo da Ribeira, datado de 1976.

Salienta-se para além da sua carreira artística o esforço por criar plataformas de levar a arte portuguesa ao público, através do seu papel como um dos fundadores da Cooperativa Árvore (1963) e da Bienal de Cerveira (1978).

Saliento das cinco obras presentes na exposição do Mestre José Rodrigues o trabalho intitulado “No coração do Porto” de 2013. Trata-se de um anjo de ferro sobre uma fotografia da cidade invicta, onde podemos constatar uma imagem da zona histórica do Porto e a famosa Torre dos Clérigos que em 2013 celebrou os duzentos e cinquenta anos de existência.

A artista plástica Isabel Saraiva (Porto, 1947) apresenta-nos vários trabalhos realizados em tela e a peça que recebe os visitantes na mostra é de sua autoria intitulada “O coração: o teu, recebe purifica e dá”, datada de 2013.

Uma artista com um vasto percurso artístico e que já recebeu o reconhecimento do público através de vários prémios recebidos. Conhecida por muitos como a “Pintora da Pontes”, nesta exposição elas também estão presentes através da obra “Arco de Ponte II”. A ponte como um dos símbolos mais difundidos no mundo, na obra de Isabel Saraiva, torna-se única e ímpar. Esse símbolo de passagem, ajuda o espectador/público a passar para outro nível que não o terreno, talvez sublime.

Visita obriagatória!

José Rosinhas

Fevereiro de 2014

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