Projeto Almenara junta Castelos de S. Jorge e Palmela

717

ritual_almenara

A Câmara de Lisboa e de Palmela assinalam uma parceria através de uma oferta conjunta dirigida à promoção do turismo nas duas regiões. Fernando Medina afirma que a estratégia para o fluxo de turismo assenta na diversidade.

Em 1383, durante o cerco da cidade de Lisboa pelos castelhanos, a chegada de reforços comandados por Nunes Alvares Pereira, foi assinalada com uma grande fogueira acendida no Castelo de Palmela. Graças a essa mensagem, Mestre D’Avis e os lisboetas ficaram a saber que a ajuda estava próxima e que vinha desequilibrar as forças sitiantes. A mensagem foi respondida com novas fogueiras acesas no castelo de Lisboa. Essas fogueiras designavam-se Almenara, que quer dizer, grande fogo, farol. Os dois castelos ficaram assim ligados à liberdade e à independência de Portugal.

17 setembro | 21h00 | Castelo de Palmela e Castelo de S. Jorge, Lisboa
O RITUAL ALMENARA acontece em simultâneo no Castelo de Palmela e no Castelo de S. Jorge.

A partir do episódio descrito por Fernão Lopes na crónica de D. João I no contexto da revolução de 1383-1385, quando o Mestre de Avis está cercado em Lisboa pelos castelhanos, Nuno Álvares Pereira, no Castelo de Palmela, acende uma almenara como forma de comunicação com o Castelo de Lisboa. O RITUAL ALMENARA assenta num conceito de diálogo entre as duas margens do rio Tejo, na história, na identidade, no património e na cultura das duas regiões, exaltando a memória coletiva e o fenómeno da comunicação.

Castelo de Palmela – Direção artística João Brites (Teatro O bando)
Castelo S. Jorge – Direção artística Jorge Gomes Ribeiro (Companhia da Esquina)

Org: Câmara Municipal de Palmela/Câmara Municipal de Lisboa – EGEAC

Siga-nos