A falcoaria portuguesa passou a integrar a Lista representativa do Património Cultural Imaterial da UNESCO, juntando-se aos 13 países onde a prática já é reconhecida como Património da Humanidade.
A decisão foi tomada, esta quinta-feira, durante a 11.ª reunião do Comité Intergovernamental para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, que decorre até sexta-feira, em Adis Abeba, na Etiópia, anunciaram os promotores da candidatura. Inicialmente, era esperada a classificação na quarta-feira, tendo a decisão sido adiada para hoje.
A candidatura foi apresentada, em 2015, à Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), pela Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, no distrito de Santarém, em parceria com a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERT-AR), a Universidade de Évora e a Associação Portuguesa de Falcoaria.
A candidatura foi apresentada, em 2015, à Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), pela Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, no distrito de Santarém, em parceria com a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERT-AR), a Universidade de Évora e a Associação Portuguesa de Falcoaria.
A falcoaria entrou para a Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da UNESCO em 2010, na sequência de uma candidatura liderada por Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), que, pela primeira vez na história da organização, juntou 11 países – Bélgica, República Checa, França, Coreia, Mongólia, Marrocos, Qatar, Arábia Saudita, Espanha, Síria e Emirados Árabes Unidos.
Em 2012, a UNESCO estendeu o reconhecimento de Património da Humanidade à falcoaria praticada na Áustria e na Hungria, tornando-se Portugal o 14.º país a ver reconhecida a importância desta prática.
A candidatura apresentada pela Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, em colaboração com a Associação Portuguesa de Falcoaria (APF) e a Universidade de Évora e a parceria da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERT-AR), lembra que a falcoaria constitui “uma das mais antigas relações entre o homem e a ave”, com mais de 4.000 anos.
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Fonte: JN
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