Filme português mostra como os invisuais podem “ver” as obras de arte de um museu

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O filme “Antão, o Invisível”, da dupla de realizadores Maya Kosa e Sérgio da Costa, galardoado com o Prémio Árvore da Vida no Festival de Cinema IndieLisboa 2017, mostra como os cegos podem “ver” obras de arte num museu.

O filme acompanha uma visita de deficientes visuais e auditivos, feita por técnicos do serviço educativo do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), em Lisboa, à obra icónica “As tentações de Santo Antão” (1505-1506), tríptico criado pelo pintor holandês Hieronymus Bosch.

Os visitantes cegos “não podem ver com os seus olhos, mas podem ver de outra maneira”, disse à agência Lusa Adelaide Lopes, técnica do serviço educativo do MNAA, que participa no filme, descrevendo a obra a um grupo de cegos e a um jovem deficiente cego e surdo, através da linguagem escrita nas mãos.

Fonte: DN

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